Na última terça-feira (5), os vereadores da Câmara Municipal de Brusque decidiram de forma unânime aceitar a representação que pede a cassação do vereador Jocimar dos Santos (DC), apresentado pelo suplente Eder Leite (DC).
A decisão foi tomada em meio a recentes acontecimentos envolvendo Jocimar, que foi preso na última semana sob acusações de participação em um possível esquema de rachadinha. Ele foi liberado na sexta-feira (1) após o pagamento de fiança e está atualmente utilizando tornozeleira eletrônica.
A comissão de ética responsável por investigar o caso foi sorteada, e os vereadores Nik Imhof (MDB), Rogerio dos Santos (Republicanos) e Jean Dalmolin (Republicanos) foram os sorteados. Nas próximas etapas, os membros da comissão definirão internamente quem ocupará os cargos de presidente e relator.
Vereadores se posicionam
A vereadora Patricia Freitas, do PT, expressou sua visão destacando que o processo serve como um "processo pedagógico" para a comunidade e políticos ficarem alertas.
Ela enfatizou a importância da defesa de Jocimar, mas também ressaltou a necessidade de uma investigação abrangente. Patricia Freitas levantou questões sobre a ligação do Democracia Cristã com o governo municipal, lembrando que até recentemente o prefeito era do mesmo partido e que o DC possui vários cargos na administração municipal.
Por outro lado, o líder do governo, Rick Zanatta, do Patriotas, rebateu as declarações da vereadora, afirmando que o grupo "não vai passar pano" e repudia esse tipo de prática. Zanatta foi além ao acusar os membros do Partidos dos Trabalhadores de adotarem tais práticas.
O vereador Jean Pirola, do PP, adotou uma postura mais cautelosa, declarando que não era um inquisitor e preferiria aguardar a conclusão da investigação e a manifestação de Jocimar antes de fazer qualquer avaliação do caso.