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Governo de SC nega reivindicação de professores e descontará salário por greve

Governador Jorginho Mello (PL) determinou na noite deste domingo (28) medidas contra os grevistas

Publicado em 29/04/2024 às 08:51

(Foto: Sinte Joinville)

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se pronunciou neste domingo (28) sobre a greve dos professores catarinenses. Jorginho negou a descompactação da folha de pagamento — principal reivindicação da categoria — e anunciou desconto de salário para quem faltar no trabalho por conta das paralisações. 

Nas decisões tomadas, Jorginho disse que a descompactação da folha de pagamento é “absolutamente inviável”, já que custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC), a pauta tem como objetivo reduzir a diferença salarial entre os diferentes níveis de salários da categoria.

Medidas contra a greve 
Jorginho Mello (PL) anunciou medidas contra os profissionais que aderiram à greve. Entre elas, a que mais se destaca é o desconto das faltas injustificadas dos professores grevistas. Além disso, o governo estadual diz que vai contratar professores temporários “para manter as aulas funcionando”.

O governador de Santa Catarina afirmou ainda que a negociação sobre remuneração dos professores só será retomada assim que os professores em greve encerrem o movimento e voltarem para as salas de aula. Jorginho Mello (PL) também destaca que está planejando os seguintes investimentos:

Aumento em mais de 100% o vale-alimentação;

Revisão do desconto de 14% para aposentados, garantindo que recebam um valor maior todos os meses no benefício;

Concurso para contratar 10 mil novos profissionais na educação;

Garantir que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas.

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