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Prefeito de Brusque se encontra com empresários favoráveis a contratação do Instituto Áquila

Na ocasião, ele também apresentou um vídeo balanço sobre os 100 primeiros dias de seu governo

Publicado em 11/04/2017 às 04:41

Foto: divulgação

Foi realizado na tarde desta segunda-feira, 10 de abril, no gabinete da Prefeitura de Brusque, um encontro entre empresários e representantes de entidades empresariais com o prefeito municipal, Jonas Oscar Paegle, seu Vice, Ari Vequi, e demais servidores públicos. O objetivo era apresentar um vídeo institucional sobre os 100 dias de governo e, também, discutir a contratação do Instituto Áquila.

"No ano passado, quando era candidato a vice-prefeito de Brusque, também solicitei uma proposta do Instituto. Gostaria que todas as pessoas tivessem a oportunidade de conhecer a forma que o Instituto trabalha em várias prefeituras do Brasil. Nós precisamos que a prefeitura entenda mais de administração e da forma como administramos, organizamos e repensamos nossas empresas. O empresário todo dia aprende, assim como o prefeito. Mas, enquanto fazemos a gestão de um, dois, três, quatro mil funcionários, o prefeito administra para 130 mil habitantes. Imagina a responsabilidade. Então eu dou total apoio ao prefeito e a cidade merece isso para que no futuro se organize o sistema público do município", afirma o empresário Ademar Sapelli.

O empresário Luciano Hang estava presente e ele também conhece a atuação do Instituto Áquila. "É uma empresa que presta serviço em outros municípios, em outros países e, inclusive, para a nossa empresa. Os dados que foram coletados aqui são públicos e estão disponíveis no Portal da Transparência. Com o Instituto não tenho dúvidas que Brusque entrará nos eixos. Hoje a prefeitura está inchada e precisamos é de uma empresa que organize e treine os funcionários para fazer o melhor", avalia.

Segundo ele, Brusque ainda é uma das poucas prefeituras do país que mantém o salário de seus servidores em dia. "Mas podemos fazer melhor com gestão pública. Apoio a contratação do Instituto Áquila para nos ensinar o caminho, dar objetivos, treinar os funcionários públicos e fazer mais com menos dinheiro", acrescenta.

Gestão eficiente

O presidente da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter, participou do encontro. Segundo ele, a classe empresarial espera eficiência administrativa na gestão pública. "Que a eficiência que temos dentro das nossas empresas seja implantada dentro do sistema público, com redução de custos e de gastos, treinamento de funcionários e um número de servidores necessários para exercer as atividades", ressalta.

De acordo com o presidente da ACIBr, o dinheiro público deve ser investido com responsabilidade, de forma que retorne como benefício à toda a população, seja através da prestação de serviço ou nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, entre outras.

"Os empresários Ademar Sapelli e Luciano Hang têm referências sobre o Instituto Áquila e a legislação permite a contratação por inexigibilidade de licitação. Não é a primeira vez que a prefeitura faz isso e também não será a última. Mas, diante da situação, quem vai decidir pela legalidade ou não é o judiciário, o Ministério Público. Nós esperamos que a situação se resolva e, se for o Instituto, ótimo. Caso não seja, que se contrate outra empresa para trabalhar em cima desta necessidade de redução de gastos e eficiência administrativa", salienta Habitzreuter.

Melhorias na gestão

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque – CDL Brusque, Michel Belli, o objetivo do encontro era tomar conhecimento sobre a situação que envolveu a prefeitura de Brusque e o Instituto Áquila. "Ouvindo a explanação, me parece que a contratação do Instituto traz melhorias na gestão pública. Quanto à inexigibilidade de licitação, quem vai dizer se é certo ou não é a justiça e me parece que o Ministério Público já está apurando os fatos. Mas, com relação a contratar uma empresa com esta finalidade eu sou favorável, até porque o momento em que se vive não cabe mais amadorismo, com a arrecadação caindo e a máquina inchada", detalha Belli.

De acordo com o presidente da CDL, a prefeitura hoje tem cerca de 3500 servidores e a gestão de pessoas depende de assessoria especializada. "Quem ganha são os munícipes que vão ter seu dinheiro bem investido pela prefeitura. Nos cabe continuar avaliando. Nossa entidade prima pela legalidade, ética e transparência. Até agora não vi nada que pudesse confrontar contra isso", observa.

Transparência

O coordenador do Observatório Social de Brusque (OSBr), Claudemir Marcolla, disse que desde o início desta gestão a entidade acompanha o governo, os processos de licitação e entrega de materiais. O prefeito, inclusive, se mostra interessado em administrar com transparência. "É uma postura que o Observatório valoriza. Com relação a este processo licitatório, a principio, a nossa observação é que não há ilegalidade. Quanto ao investimento em gestão pública, nós achamos válido pelo simples fato de Brusque estar com 50% de sua arrecadação comprometida com a folha de pagamento. É provável que até o fim do ano esse número atinja 54% se não houver nenhuma medida que conserte", pontua.

Mais investimentos

O diretor da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr), Carlos Alberto Grão Velloso, disse que a entidade também é favorável em ações e projetos que estimulem a eficiência administrativa. "Para reduzir custos e sobrar dinheiro para o investimento em outras áreas é necessária gestão eficiente do poder público. A Ampe apoia toda iniciativa que visa melhorar a atividade administrativa em benefício dos empresários e de toda a comunidade", explica.

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