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Polêmica

Presidente do PT de Brusque solicita que MP investigue fala de Humberto Fornari

Pedido de Cedenir Simon requer que seja investigado um suposto abuso de poder e assédio moral por parte do secretário de Saúde

Publicado em 06/08/2020 às 04:48
Atualizado em

(Foto: Reprodução)

O ex-secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica, Cedenir Simon, que atualmente é presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Brusque, solicitou ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a abertura de inquérito civil para investigar a fala e conduta do secretário de Saúde, Humberto Fornari. O médico teria, supostamente, praticado abuso de autoridade e assédio moral em um vídeo postado em seu Instagram.

"Nós temos uma população de médicos, dentro do Centro de Triagem, que ainda estão em dúvida quanto a oferecer a medicação à população, mas entendemos que eles têm o livre arbítrio de poder escolher também, se não quiserem prescrever, de pedirem pra sair", disse Fornari no vídeo polêmico.

Cedenir considera irregular a fala de Humberto Fornari referente a prescrição do uso da cloroquina no tratamento do Centro de Triagem. “Eu fiz esse pedido de abertura de inquérito civil justamente por que eu acho que não dá mais para os agentes públicos falarem o que querem do nada. Eles precisam ser pessoas que dão exemplo, que falam com coerência e com lógica. Por mais que o dr. Humberto seja um médico, eu acho que, neste caso, ele extrapolou”, esclarece.

Além disso, Cedenir lembra, também, que ainda não existe comprovação científica de que o uso da cloroquina seja eficaz para auxiliar na recuperação dos infectados pelo novo coronavírus.

A reportagem de Portal da Cidade Brusque buscou contato com o secretário de Saúde, Humberto Fornari, que informou que ainda não tinha conhecimento sobre esta denúncia. Porém, disse não observar irregularidades em sua fala.

“Não vejo onde existam problemas (...) eu acredito que os profissionais que não se sentirem à vontade, eles tem, realmente, a liberdade de pedirem… Quando eu digo pedirem pra sair, talvez a minha palavra ‘pedir para sair’ foi imposta de uma maneira ruim, porque ninguém sai, são todos funcionários públicos, eles vão ser remanejados, aqueles que se sentirem em desacordo, principalmente nesta situação”, diz.

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