Em pauta na sessão extraordinária desta quinta-feira, 21 de março, o Projeto de Lei Ordinária nº 24/2024 proposto pela mesa-diretora, que previa a revisão geral anual dos salários dos servidores públicos da Câmara e dos subsídios dos próprios agentes políticos foi rejeitado pela maioria dos vereadores.
Aos vencimentos dos servidores do Poder Legislativo, o projeto previa a aplicação de 3,86% do acumulado de inflação dos últimos doze meses — cálculo feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), 1% de reajuste e a atualização do valor de auxílio-alimentação, que passaria a ser de R$ 950.
Quanto aos vereadores, a proposta era de correção da inflação em 3,86% aos subsídios pagos aos parlamentares e ainda que eles começassem a receber o valor de auxílio alimentação de R$ 950. Colocado em discussão, o projeto chegou a receber um pedido de vistas do vereador Deivis da Silva, o Devis Junior (MDB), que sugeriu uma análise mais criteriosa da proposta “para que ninguém seja prejudicado neste processo”. O pedido foi rejeitado pela maioria do plenário.
Após a votação, o vereador Jean Pirola (PP) se pronunciou na tribuna e disse que a proposta não foi aprovada porque a maior parte dos colegas não suportou a pressão da comunidade e de veículos de imprensa contra os vereadores, em tentativas desencorajá-los a votarem pela concessão do auxílio-alimentação aos parlamentares.
Placar de votação
Votaram a favor do projeto os vereadores Jean Dalmolin, (Republicanos) Jean Pirola (PP), Rodrigo Voltolini (Sem partido) e Valdir Hinselmann (PL). Foram contrários ao reajuste os vereadores Alessandro Simas (PP), André Rezini (PP), Deivis Junior (MDB), Norberto Laurindo, o Beto Piconha (Podemos), Ricardo Gianesini, o Rick Zanata (PRD) e Natal Lira (Sem partido). Abstiveram-se da votação os vereadores Ivan Martins (Republicanos), Marlina Oliveira (PT), Nik Imhof (MDB) e Rogério dos Santos.
