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Sintomas da covid-19 tendem a ser leves em quem faz academia, aponta pesquisa

Modelo de pesquisa brusquense deverá ser ampliado em uma consulta estadual sobre os impactos da covid-19 em quem pratica atividade física regular

Publicado em 26/08/2020 às 21:28
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(Foto: Ilustração)

O Núcleo de Atividades Físicas da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), participou na tarde desta terça-feira, 25 de agosto, de um encontro virtual com empresários do mesmo setor na região, vinculados às demais ACIs catarinenses. Além de Brusque, estiveram representadas as cidades de Blumenau, Tijucas e Capinzal.

O objetivo do encontro era falar sobre como a área de academias e atividades físicas têm enfrentado os impactos do novo coronavírus (Covid-19) e como a união da classe tem sido decisiva para a retomada econômica do setor. Seja o Núcleo de Blumenau que, em 2020, comemora duas décadas de fundação ou o Núcleo de Tijucas, que se formou em plena pandemia, todos os empresários relataram dificuldades na manutenção do serviço diante dos decretos emitidos pelo Estado e municípios.

“Participo de grupos nacionais do setor e muitos têm relatado a dificuldade de retomar os trabalhos onde não há associativismo ou entidades de classe para representação. Aqui, graças ao apoio da Associação Empresarial, fomos ouvidos pelo secretário de Saúde e pelo chefe da Casa Civil. Conseguimos reabrir a academia em um horário que era bom para o setor e isso vem da força da união”, comenta o presidente do Núcleo de Atividades Físicas de Blumenau, Sebastião Schmitt.

Hoje, a principal dificuldade do setor é a limitação de público, restrita em 30% da lotação, e as atividades aquáticas ainda proibidas. Escolinhas de futebol e quadras e clubes para esta atividade também seguem suspensos.

Pesquisa

O Núcleo de Atividades Físicas de Brusque pôde contribuir com o resultado de pesquisa que fez com mais de 850 alunos. Além de avaliar se as medidas de segurança adotadas pelas academias e estúdios têm disso adequadas, o objetivo também era identificar o impacto da Covid-19 em pessoas que regularmente praticam atividades físicas.

Entre os entrevistados, 70% eram homens e, 30%, mulheres. Pouco mais de 90% deles voltaram às atividades após a liberação de funcionamento das academias e apenas 3% contraíram a doença neste período de afastamento.

“O curioso é que, entre os acometidos pela Covid-19, os sintomas apresentados foram leves ou moderados, mas ninguém precisou de internação em enfermaria ou UTI. Agora, com dos dados finalizados, queremos encaminhar este material aos órgãos competentes, para servir como base em próximas decisões”, pontua Leornado Ristow, membro do Núcleo da ACIBr.

Após a apresentação, foi sugerida uma pesquisa nos mesmos moldes, mas de forma abrangente, incluindo o Estado. A intenção é que o material circule inicialmente nos quatro Núcleos que participaram do encontro e possa ser replicada pelo próprio Conselho Regional de Educação Física (Cref).

Também foi definida a criação de um material em conjunto, para enaltecer a importância da prática da atividade física e da segurança que as academias têm oferecido aos clientes.

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