O movimento no Pavilhão da Fenarreco para a edição 2019 da Fenajeep superou as expectativas da organização até o penúltimo dia de evento. A programação começou na quarta-feira e termina no fim da tarde deste domingo (23).
Para o presidente do Brusque Jeep Clube e integrante da Comissão Organizadora da Fenajeep, Vilmar Walendowsky, o Negão, o cuidado na preparação das atividades e infraestrutura ajudam no sucesso da feira.
Ele destacou o movimento gerado com carros de todo o país pela programação. Só na manhã deste sábado estime que mais de 280 carros saíram do Pavilhão da Fenarreco para os passeios Expedition ou Radical e o Rally.
Ao todo, mais de 700 veículos foram inscritos para as competições da Fenajeep. O evento ainda conta com provas de Desafio e Jeep Cross. “O tempo está colaborando bastante com a gente e São Pedro é jipeiro”.
Confiança no navegador
O Rally Fenajeep foi outra das atrações que movimentou jeepeiros de diferentes pontos do país. José Andrade Júnior, 42 anos, corre há 20 anos e atravessou o estado para participar da prova pela primeira vez. Em anos anteriores ele já havia feito o trajeto para o evento pela paixão pelo Off-Road.
Assim como nas provas na região onde mora, ele esperava um bom resultado. A confiança vinha do trabalho em família. “O importante é o navegador, eu só acelero”, brincou em alusão ao filho, Bernardo, de 12 anos e responsável por decifrar as orientações do trajeto e orientar o pai nas provas desde os 10 anos.
Para o jovem, a atividade já não assusta. De acordo com ele, o gosto pela velocidade, jeeps e terra vieram por ver a paixão do pai pela modalidade. Mesmo com a idade, ele já acumula vitórias em campeonatos na categoria turismo, como o Rally Transparaná. “Tem que cantar as orientações rápido, principalmente quando tem encruzilhadas”, detalha.
Mais de 800 quilômetros
De Toledo, Oeste do Paraná, veio o motorista Vitor Puddel, 42 anos. Ele competiu na categoria Master e demonstrava confiança antes do início da prova. Foi nela que ele foi campeão no estado onde mora e projetava ficar entre os cinco primeiros em Brusque.
Esta não foi a primeira vez que ele percorreu os 880 quilômetros entre as duas cidades para competir, mas foi um reencontro com a Fenajeep após quatro anos. Antes do período distante, ele contabilizava seis anos seguidos de provas. “A região aqui é muito bacana para quem gosta desse esporte e, sempre que posso, venho participar”.