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Hospital de Azambuja realiza palestra para colaboradores sobre suicídios

Palestra teve como objetivo orientar condutas assertivas na recepção de pessoas que tentaram o suicídio

Publicado em 20/09/2017 às 00:41

Foto: divulgação

Setembro é o mês mundialmente conhecido como o da prevenção ao suicídio. Através da campanha Setembro Amarelo, encampada no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), várias ações são realizadas para combater um mal que cada vez mais está presente na sociedade.

No Hospital Azambuja, em Brusque, não poderia ser diferente. Palestra realizada durante esta terça-feira, 19 de setembro, teve como objetivo orientar condutas assertivas na recepção de pessoas que tentaram o suicídio, desde a triagem até a sua avaliação. O evento foi voltado para os colaboradores da casa de saúde, que foram imersos em conhecimentos acerca do tema. “Por vezes, o consultório médico é o único local onde o paciente se sente minimamente confortável, sem ser alvo de julgamentos”, destaca Robson Machado, estagiário de Psicologia da unidade hospitalar.

Segundo Machado, uma série de fatores podem levar as pessoas a cometerem o suicídio. Dentre eles: sociodemográficos, sociais, financeiros, ambientais, socioeconômicos, entre outros. A dica, ressalta, é não julgar e, acima de tudo, estar atento e sempre procurar conversar a respeito com pessoas propensas ao ato do suicídio. “É preciso oferecer ajuda de alguma forma. Você estar presente é importante para a pessoa se sentir acolhida, e que não está sozinha naquele momento”, avalia.

A psicóloga Priscilla Lehmann, pertencente ao quadro de colaboradores do Hospital de Azambuja, ressalta que é primordial que a pessoa que tenta praticar suicídio não seja exposta através de imagens e ou vídeos em redes sociais. Fato que pode encorajar o já debilitado paciente a tentar tirar a vida novamente. “Se após uma primeira tentativa de diálogo, o problema persistir, o acompanhamento médico é indispensável. A pessoa tem que procurar uma ajuda especializada, no posto de saúde, no hospital ou no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) mais próximo”, finaliza.

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