“Óh meu Bruscão minha paixão, és o meu time do coração, lembra da decisão de 92, o Claudio Freitas, o matador, era o segundo tempo da prorrogação, não deu mais tempo, só deu bruscão”.
Certamente se você já foi em algum jogo do Brusque FC, leu essas primeiras frases da matéria cantando a música icônica da torcida que relembra a vitória do Título Catarinense de 1992, e é esta história que o documentário Brusque 92 relembra a partir da memória dos torcedores, técnicos e jogadores da época.
O documentário foi dirigido e produzido por Sérgio Azevedo, através da Café Preto Filmes, e teve o apoio de diversas empresas locais. Um filme sobre Brusque, feito e apoiado por empresas brusquenses. Nesta quarta-feira (10) algumas pessoas puderam acompanhar o pré lançamento do documentário que será veiculado em Brusque, Indaial e Porto Belo a partir desta quinta-feira (11) até o dia 17 de outubro.
“Vendo a sala cheia agora no pré lançamento e revendo as imagens da torcida eu me lembro da primeira vez que a ouvi esta música ao lado do meu pai na arquibancada, e foi através desta canção que fui instigado a saber o que aconteceu em 1992. Meu pai foi uma das minhas primeiras fontes, que me contou a história do título, e trabalhar com audiovisual me proporcionou produzir esta história e realizar este documentário”, conta Azevedo.
A pré estréia contou com a participação de alguns jogadores campeões em 1992, um deles é o Washington que conta a emoção de relembrar a história e, agora, poder rever em uma grande tela de cinema. “Eu sinto como se a gente voltasse há 26 anos atrás, no dia em que entramos no estádio lotado. Tive a sorte de fazer um gol então minha emoção é maior ainda, em dose dupla”. conta o ex-atleta.
Veiculação nacional
Através do número de público que o filme atingir nos cinemas da região do Vale do Itajaí, Sérgio Azevedo avalia a possibilidade da história do Bruscão ser transmitida em Florianópolis ou, até mesmo, nacionalmente.
“A gente quer fazer um bom público aqui porque estes números vão ajudar a negociar com grandes emissoras, como a ESPN por exemplo, e mostrar o sucesso que o documentário fez em Brusque e no Vale”, ressalta Azevedo.
