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'A decisão pela minha cassação foi político-jurídica. Houve movimentação de bastidores', diz Eccel, agora absolvido pelo STF

Ex-prefeito de Brusque concedeu entrevista coletiva nesta tarde

Publicado em 29/09/2017 às 02:25

Foto: Portal da Cidade Brusque

O Supremo Tribunal Federal, através do ministro Ricardo Lewandowski, anulou, durante esta quarta-feira (27), a cassação dos ex-prefeito e vice de Brusque, Paulo Roberto Eccel (PT) e Evandro de Farias (PP), o Farinha. A decisão acata em caráter liminar um recurso extraordinário impetrado pela defesa da dupla de políticos, que ficam livre das multas e da inelegibilidade imposta, em decisão que os tirou da Prefeitura no ano de 2015 por conta de abuso de poder. A decisão monocrática é cabível de recurso.

Em sua decisão, Lewandowski afirma que a interpretação da Lei das Eleições deve ter caráter literal e não interpretativo, ainda mais em prejuízo do autor. Caso o mandato ainda estivesse vigente, Eccel e Farias retornariam à Prefeitura de Brusque.

Em coletiva de imprensa realizada durante esta tarde, Eccel fez declarações ponderadas, ressaltando que sua militância política ainda não está no fim. "Eu tava no banco, mas não significava que eu tinha aposentado as chuteiras. Não sei em que posição esse jogador vai atuar, mas que ele vai voltar ao campo, isso é certo", ressalta.

O ex-prefeito de Brusque também lamentou algumas ações de seu governo que foram paralisadas, quando da sua saída. "Tínhamos um planejamento estrategico e os projetos foram abandonados. Era cobrado pra fazer virar a vila olímpica. E foi abandonada. Duplicação da Antônio Heil no trecho munipalizado - tinha recurso federal e foi abandonada. Unidade de atendimento 24h perto da unifebe, é uma tristeza ver aquilo lá parado. Me roubaram a esperança e fé. Mas a decisão de hoje é uma reconstrução", enfatiza.

 

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