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Após atingir mais de sete metros, Itajaí Mirim vai baixar, diz Defesa Civil

Previsão de que o curso fluvial chegasse a oito metros não se concretizou

Publicado em 01/06/2017 às 04:50

Foto: Ricardo Malacarne

O Rio Itajaí-Mirim atingiu o pico máximo de 7,14 metros por volta das 4h da madrugada desta quinta-feira (1º). Segundo a Defesa Civil de Brusque, a tendência é de que os níveis comecem a baixar, sem trazer maiores prejuízos à população brusquense. Isso, pois, a previsão inicial era de que com as fortes e constantes chuvas o Itajaí pudesse atingir oito metros, alagando uma diversidades de casas em vários bairros de Brusque, previsão que, felizmente, não se confirmou.

O coordenador da Defesa Civil, Edvilson Cugik comenta que a previsão inicial já deixava uma margem de segurança e, dentro das possibilidades, o cenário foi o mais positivo possível. Segundo ele, não houve nenhum caso grave que preocupasse a Defesa Civil. “A princípio, tinha a situação de uma casa no Poço Fundo um pouco mais grave e também no Azambuja, mas não precisamos retirar nenhuma família e foi bem tranquilo”, observa.

Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, como o nível atingido pelo rio ficou abaixo do projetado, não houve a necessidade de que famílias fossem retiradas de suas casas e movidas para o abrigo provisório, que chegou a ser montado pela Secretaria de Assistência Social na Arena Brusque.

O vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, permaneceu desde o início da tarde de quarta-feira (31), até a madrugada de quinta (1º), acompanhando os trabalhos. O prefeito Jonas Paegle também permaneceu in loco na Defesa Civil acompanhando o avanço do nível do rio.

Ambos enalteceram o trabalho eficiente realizado pela Defesa Civil e demais órgãos para que a população pudesse ser informada e tranquilizada quanto a possibilidade de cheias. “Tivemos um trabalho muito eficiente da Defesa Civil que continuará de plantão fazendo um balanço completo da atual situação”, comenta Ari.

O vice-prefeito ainda lembrou do apoio prestado pela Secretaria de Obras, Educação, Assistência Social, Corpo de Bombeiro, GTB, Setram, Polícia Militar, Câmara de Vereadores, entre outros. “Esse grupo que está sendo montado já atuou em janeiro e agora voltou com força maior, com mais pessoas, e todos foram fundamentais para darmos uma resposta rápida à população”, diz.

Vequi lamentou o fato de, em apenas seis meses, a cidade voltar a sofrer com uma situação de enchente, mas destaca que é preciso valorizar o lado positivo, já que a população não foi praticamente atingida. “E é isso que vale. Vidas humanas serem preservadas, bem público e materiais a gente recupera. Em primeiro lugar o importante é as pessoas estarem bem. Agora é esperar o rio baixar, ver o que podemos recuperar e voltar à vida”, comenta.

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