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Crise política ganha destaque na sessão da Câmara Municipal de Brusque

Publicado em 11/05/2016 às 07:38

 A sessão ordinária da Câmara Municipal de Brusque, realizada na terça-feira (10), foi tomada pela discussão acerca do processo de impeachment de Dilma Rousseff. A decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP), de revogar a sessão que aprovou o processo de impeachment, foi amplamente debatida pelos vereadores.

Marli Leandro (PT) criticou o fato de Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, ter conduzido a votação que aprovou a continuidade do processo. E disse ainda que “consideraram a decisão do presidente interino uma bomba, mas uma bomba caiu no dia 17 de abril com o ato de horror que aconteceu na Câmara Federal, no dia que permitiram Eduardo Cunha conduzir um processo como este”.

Já Dejair Machado (PSD) considera que a decisão do presidente interino da Câmara Federal de revogar a sessão faz com que toda a classe política seja descreditada. “Ninguém mais acredita nos políticos. Como vamos pedir votos nesta eleição? O povo perde respeito desse jeito”.

O vereador Norberto Maestri, o Kito, (PMDB) também criticou a atual crise política do país. Ele afirma que todos os políticos que praticam atos ilegais devem ser responsabilizados. “Não importa o partido. Se fez coisa errada, tem que pagar”.

Projeto aprovado
Foi aprovado durante a sessão ordinária do dia 10 de maio, o Projeto de Lei Ordinária nº 22/2016, de autoria do Poder Executivo, que ratifica os termos do acordo judicial firmado entre o município e a ex-servidora Marli dos Santos Ludgero, a fim de reintegrá-la ao quadro permanente de pessoal do Município.

Com o acordo, Ludgero volta a fazer parte do quadro efetivo de funcionários do município, e a prefeitura fica isenta de qualquer obrigação de indenizações futuras. O vereador e líder do governo na Casa, Alessandro Simas (PSD), afirma que o acordo era de interesse de ambas as partes.

Brusque fora das prioridades do governo do Estado
A exclusão de Brusque em algumas discussões no governo do Estado foi salientada pelo presidente da Câmara Municipal, Jean Pirola (PP). O que culminou na fala do vereador, foi o fato de Brusque não estar na rota da Tocha Olímpica em sua passagem por Santa Catarina. Além disso, a segurança pública também foi destacada, uma vez que Brusque também não sediará uma escola de formação de policiais militares.

 

O vereador participou de uma reunião em Blumenau com a comandante da 7ª Região da Polícia Militar de Santa Catarina, a tenente-coronel Claudete Lemhkul, acerca do deslocamento da escola para Blumenau. Pirola afirmou que no edital onde constava as cidades que iriam sediar as escolas de formação, Brusque tinha sido excluída. “Nos disseram que nenhuma cidade de menor porte receberia os policiais para treinamento. E para a nossa surpresa diversas cidades estavam no edital. Menos Brusque”. Pirola ainda destacou que o município não tem representatividade junto ao governo do Estado, e que Brusque tem sido deixada de lado. 

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