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Deichmann pedirá audiência sobre o corte da vegetação no rio

Ele também falou sobre a continuidade de obras, o prolongamento da margem direita da Beira Rio e a extinção da Cogemas

Publicado em 06/07/2017 às 05:35

Foto: divulgação

Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira (4), o vereador Marcos Deichmann (PEN) agradeceu ao Executivo por dar continuidade às obras realizadas nas ruas Otaviano Rosa, no Cedro Alto, Francisco Sassi, no Jardim Maluche, e Anna Heil, no Dom Joaquim – todas citadas por Nilson Pereira (PSB) momentos antes na tribuna. Deichmann ponderou, no entanto, que tais demandas eram reivindicadas pelo Legislativo desde o início do ano: “É isso que a gente quer e por isso que estamos cobrando, embora muitas vezes sejamos criticados pelas cobranças que fazemos”, disse o parlamentar. “Ainda bem que o Executivo está acatando nossas reivindicações. Parabéns, em parte, pelo andamento das obras, mas aguardamos a conclusão das mesmas”. 

Num segundo momento, ele elogiou a decisão do vereador Ademilson Gamba, o Nino (PSB), de retirar de pauta o Requerimento 66/2017, no qual o parlamentar sugeria ao prefeito que fosse providenciado “o corte de toda e qualquer vegetação ornamentativa e a suspensão do plantio de outras tantas, ao longo das margens do rio Itajaí-Mirim, nos espaços destinados ao canal extravasor”. A ideia deve ser reapresentada na forma de Indicação. “Por ser uma área de preservação permanente, isso não pode ser feito sem que antes haja um estudo prévio”, afirmou Deichmann, que pretende apresentar ao plenário requerimento para a convocação de uma audiência pública sobre o assunto.

Outro tema levantado pelo vereador foi o encaminhamento à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), pelo Executivo, do projeto relacionado ao prolongamento da margem direita da avenida Beira Rio, obra para a qual o Legislativo autorizou um financiamento de R$ 4 milhões. “Ficou prometido que este projeto seria apresentado à Câmara, mas até agora não pudemos avaliá-lo, pois seguiu direto para o Badesc. Pedimos que nos seja apresentado para que estejamos cientes da situação”.   

Por fim, Deichmann repudiou a extinção da Comissão Gestora de Meio Ambiente do Samae (Cogemas) sob o argumento de economia de recursos. “Neste ponto, meio ambiente, estamos numa situação muito precária em nível mundial. Gostaria que esta situação fosse revista e que a Cogemas pudesse ter autonomia para agir”. 

 

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