O assunto do momento são as complicadas eleições americanas. Porém, a partir da próxima semana, não se falará em outra coisa. De norte a sul e de leste a oeste de Brusque, todos irão esperar ansiosamente as definições da noite do próximo 15 de novembro, data em que ocorre o pleito municipal que elegerá o próximo prefeito, vice e vereadores.
Enquanto isso, Portal da Cidade Brusque decidiu juntar dois assuntos que podem não ter tanto a ver, mas que geram curiosidade na população. Afinal de contas: quem os candidatos a prefeito de Brusque preferem que vença o sufrágio americano? O atual presidente e falcão republicano Donald Trump ou o ex-vice-presidente democrata Joe Biden?
Em ordem alfabética, o candidato Ari Vequi (MDB) enviou sua nota após o fechamento da matéria. O relato foi acrescentado então após o candidato envia-lo. Ele, porém, preferiu não se manifestar sobre a expectativa para o resultado nos Estados Unidos. "No atual contexto político e, mesmo sendo de repercussão internacional, as minhas atenções estão voltadas para as eleições municipais. Mesmo ciente de que o resultado das eleições americanas será crucial para o futuro da relação entre os países, principalmente quanto a proposta de acordo de livre comércio com o Brasil", disse Ari.
Já Ciro Roza (Podemos), que, apesar de até o momento estar inelegível, vamos convencionar por padrão também chamá-lo de candidato, foi claro em sua preferência. “Eu torço para que o Donald Trump ganhe as eleições. Acredito que ele está mais inserido dentro de um mundo capitalista, onde se busca oportunidade para todos, mas também na parte coletiva (...) eu vejo o outro muito compromissado com essas questões mais voltadas ao relacionamento com os países que já estiveram usando a ‘mão de ferro’”, disse o ex-prefeito, referindo-se às nações comandadas por governantes à esquerda do espectro político.
O candidato Coronel Gomes (PL) admite que para o Brasil o melhor seria a vitória do republicano. Todavia, vê em Joe Biden a pessoa mais capacitada para o posto de pessoa mais poderosa do planeta. “Se for pensar exclusivamente nos interesses do Brasil, o Trump sem dúvida é a melhor escolha (apesar de ainda não ter entregue o que prometeu ao Bolsonaro). Quanto a capacidade e perfil para o cargo, o Biden mostrou ser mais preparado e focado na união nacional, enquanto que o Trump fez um governo instável e apostando na radicalização”, disse ele.
O prefeiturável Guilherme Marchewsky (Patriota), por sua vez, disse não ter preferências entre um ou outro candidato. Ele disse, porém, preferir que o Brasil continue tendo uma boa relação com a nação mais poderosa do mundo. “Os dois candidatos pra mim tem defeitos e qualidades (...) Não tenho preferências. Pode ser qualquer um dos dois, desde que atenda as necessidades do Brasil que é toda essa relação que existe, seja no turismo, no comércio (...) eu sei que os dois estão na disputa e sei que os dois terão um grande trabalho em relação ao mundo”.
O candidato Paulinho Sestrem, do Republicanos, votaria no “companheiro de partido”. Trocadilhos à parte, Sestrem declarou a vontade de ver Trump novamente no Salão Oval. “No meu ponto de vista, o melhor para o Brasil seria a reeleição do presidente Donald Trump. Isso porque, durante seu governo, o presidente Bolsonaro alinhou muitos projetos com os Estados Unidos. Logo, a sustentação desses planos e continuidade dessas parcerias estão muito atreladas à continuidade do governo Donald Trump. Assim, olhando para o desenvolvimento econômico a nível nacional, a vitória de Donald Trump se faz importantíssima para nosso país”, conjecturou.
Paulo Eccel (PT) preferiu não responder à nossa reportagem. “Nesse 'grenal', deixo isso pros norte americanos decidirem”, pontuou.
Até o fechamento desta reportagem, Joe Biden contabilizava 264 delegados eleitorais, contra 214 de Donald Trump.
