Nos últimos dias de mandato, o prefeito de Brusque, José Luiz Cunha, o Bóca, apresentou, na manhã desta sexta-feira (16) um balanço de sua gestão. O encontro com a imprensa local aconteceu no Salão Nobre da Prefeitura.
O prefeito iniciou a fala exaltando sua história na política, iniciada como vereador, passando pela Assembleia Legislativa, e agora no comando do executivo em Brusque. Em seguida, disse que pretende continuar fazendo política, mas desta vez a da “boa vizinhança”. Bóca afirmou que vai dar continuidade aos negócios no comando da sua empresa, e que pretende estar presente na sociedade. “A política tem que ser feita sempre”, destacou.
O chefe do executivo também assumiu que comandar a cidade foi difícil, pelo orçamento apertado e pelo período curto à frente da prefeitura. “Assumi a prefeitura da noite para o dia, e tive que formar o secretariado em um período de tempo muito curto. Trabalhei com o que foi possível”.
A falta de planejamento financeiro também foi um assunto abordado. Para Bóca, as dificuldades em realizar obras e outras ações se devem à falta do planejamento de orçamento, já que a prefeitura passou pela mão de três prefeitos em quatro anos.
Uma das obras que não pode ser executada em 2016 e que Bóca deu atenção, foi a da continuidade da avenida Beira Rio, que teve barreira burocráticas. Ele também destacou a duplicação da rodovia Antônio Heil, no trecho urbano que pertence à Brusque, que segue do Clube Bandeirante e vai até a concessionária Chevrolet Uvel.
Quanto ao pagamento de salários, Bóca afirmou que entregará a prefeitura a Dr. Jonas Paegle com o 13º quitado, assim como a folha de pagamento de dezembro. No entanto, o prefeito não negou as dificuldades para fechar as contas sem saldo negativo. “Foi feito um grande esforço para entregar a prefeitura a Dr. Jonas com as contas em dia”.
