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Pedido de cassação de Jonas Paegle e Ari Vequi é protocolado na Câmara

Após notificado, caberá ao corregedor da Câmara, vereador Cleiton Luiz Bittelbrunn (Patri), arquivar ou dar seguimento ao processo administrativo

Publicado em 13/02/2020 às 08:30

(Foto: divulgação)

Já foi protocolado na Câmara Municipal de Vereadores o pedido de cassação do prefeito de Brusque, Jonas Paegle (PSB), e do vice Ari Vequi (MDB).

A petição é proveniente do vereador Paulinho Sestrem (Patri), que acusa os mandatários do Executivo municipal de praticarem infrações político-administrativas.

Após notificado, caberá ao corregedor da Câmara, vereador Cleiton Luiz Bittelbrunn (Patri), arquivar ou dar seguimento ao processo administrativo.

Para você entender

Tudo começou quando Paulinho Sestrem, ainda no início de 2020, efetuou uma denúncia de que funcionários da Secretaria Municipal de Saúde estariam supostamente lotados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas do bairro Santa Terezinha, sem que a mesma estivesse em funcionamento.

O governo municipal publicou uma nota oficial desmentindo o legislador, dizendo que o vídeo continha informações incorretas e inverídicas referentes ao prédio e a contratação de profissionais.

Conforme a Prefeitura, é uma exigência do Ministério da Saúde possuir servidores lotados no Cadastro Nacional do Estabelecimento de Saúde (CNES) a ser implementado. No caso, o Pronto Atendimento.

“Esta exigência foi atendida, e três servidores que hoje exercem funções e cumprem horário na Secretaria de Saúde, foram cadastrados com objetivo de cumprir essa exigência. A prefeitura esclarece que não está recebendo nenhuma verba federal por conta deste cadastro, como consta no portal do CNES”, diz a nota.

Além desta manifestação oficial, o secretário de Saúde, Humberto Martins Fornari, assinou, em conjunto com o Procurador Geral do Município, Edson Ristow, uma representação ética contra Paulinho, pedindo sua cassação.

Em sua tréplica, Sestrem mostrou um e-mail que contraria a versão do governo municipal. Conforme a correspondência, oriunda do Ministério da Saúde, são inverídicas as versões apresentadas pelo Executivo. Na ocasião em que apresentou ao público a mensagem do Governo Federal, Sestrem anunciou que iria pedir a cassação de Jonas e Ari por atitudes ímprobas.


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