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Muletas? Andador? Fisioterapeuta explica qual melhor equipamento para cada caso

Com diferentes tipos de equipamentos auxiliares na locomoção, fisioterapeuta Cristian Tomazoni explica as particularidades de cada um

Publicado em 09/09/2019 às 08:14
Atualizado em

Em vários momentos da vida é possível se deparar com situações inesperadas, como a perda da mobilidade, ou seja, a capacidade de se locomover corretamente. Nestas horas é importante contar com o apoio de quem é referência no assunto. A Cirúrgica Tomazoni, em Brusque, é especializada em equipamentos auxiliares para esse tipo de situação e vários outros.  

Há 12 anos a Cirúrgica Tomazoni é conduzida pelo fisioterapeuta Cristian Tomazoni. O profissional é formado pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e já atuou em diversos segmentos da fisioterapia, como no atendimento a idosos e na área de estética.

Sempre em contato com os mais variados equipamentos auxiliares para doenças que prejudicam a mobilidade do indivíduo, a Cirúrgica Tomazoni atende públicos diversos com necessidades que passam pela locomoção, órteses, consumo, e home care.

Em relação aos equipamentos auxiliares na locomoção, Cristian Tomazoni explica que existem diferentes situações em que uma pessoa pode ter problemas de mobilidade. “É o caso das lesões ligamentares, fraturas, artrose, AVC, entre outras causas’’.

Para optar pelo melhor equipamento, ele diz que é preciso levar em consideração como está a força do paciente, sua resistência, coordenação motora e até o ambiente em que normalmente se locomove.


Confira abaixo as especificações de cada equipamento e para quais situações cada um é mais indicado.

Cadeira de rodas

O equipamento pode ser usado nas situações mais graves, onde não há condições de caminhar. Muito mais do que um acessório, para quem usa esse equipamento a maior parte do dia, ou mesmo durante todo o dia, a cadeira se transforma em uma extensão do próprio corpo. 

É fundamental investir tempo na escolha de uma boa cadeira. Se ela não for adequada, além de não ser confortável e talvez nem mesmo segura, poderá causar danos, como problemas posturais, dores e escaras.

Destaco que é muito importante que a cadeira deve ser sempre um recurso utilizado quando inevitável. Devemos ter o cuidado de não optar por ela por comodismo, sob risco de prejudicar ou até inviabilizar a melhora do paciente”, alerta Cristian.

Andadores

O andador foi desenvolvido para fornecer estabilidade e precisão nos deslocamentos, permitindo mais conforto e segurança. Por possuir quatro apoios no chão distanciados, cria uma base muito firme para se deslocar o peso do corpo e é, ao se tentar sair de uma cadeira de rodas, normalmente o primeiro equipamento a ser utilizado.

“Os andadores desenvolvem toda questão da autonomia e independência no andar da pessoa, proporcionando a realização das tarefas do dia a dia, além de manter o indivíduo em participação social. Suas variações, como fixo ou articulado, 4 rodas, 2 rodas dianteiras ou nenhuma roda, fornecem várias opções para as diferentes necessidades e capacidades de cada indivíduo.

Muletas

Apesar do excelente apoio que os andadores fornecem, eles limitam a velocidade do deslocamento do paciente. Não podem ser usados em escadas, entre outras situações.

Então, tão logo seja possível, o paciente passa para o uso de muletas.

“Elas possuem dois fatores principais: reduzem a descarga de peso sobre um dos membros inferiores e ampliam a base de apoio para aumentar o equilíbrio e oferecer estabilidade.

Estamos falando agora de apenas “dois pés” extras, o que, portanto, dará menos segurança que um andador em um primeiro momento. Porém, é preciso realizar essa troca com segurança. As muletas darão ao usuário maior estímulo sensorial na busca por melhoria de equilíbrio e força”.

Cristian destaca que existem basicamente dois modelos de muletas:

Axilares: com apoio sob região das axilas, costumam ser mais pesadas e incômodas, mas geram mais estabilidade. O fisioterapeuta alerta: “Nunca descarregue o peso total nas axilas. O apoio deve ser na verdade uns 3 a 5cm abaixo, contra o tronco. Utilize sempre os punhos como ponto principal”.

Canadenses: terminam com apoio na região do antebraço/ cotovelo. São mais leves e fornecem mais agilidade, quando paciente conseguir se adaptar. Normalmente são mais baratas também.

Bengalas

Cristian pontua que a bengala é a que oferece menor apoio dentre os outros equipamentos já descritos. “Ela é utilizada apenas para uma descarga pequena de peso e um auxilio no equilíbrio. E uma boa opção para idosos com dificuldades leves de locomoção, como um complemento, por segurança. Deve ser usada sempre com pequena flexão de cotovelo nos modelos em alumínio existem regulagens, nas de madeira pode ser preciso cortar), do lado bom do corpo. Ou seja: se sua maior dificuldade for a perna esquerda por exemplo, utilize a bengala com a mão direita”, ressalta

Existem alguns modelos de bengala com 3 ou 4 pés, que podem ser uma excelente opção por ficarem apoiadas de pé quando largadas e também permitem um pouco mais de descarga de peso.

12 anos com experiência de mercado

Na Cirúrgica Tomazoni o paciente e a família encontram mais de 3 mil produtos à pronta entrega e, o melhor: à disposição a consultoria e experiência de quem atua há anos na área.

Para entregar a maior comodidade possível ao cliente, o fisioterapeuta da Cirúrgica Tomazoni realiza visita agendada na casa do paciente para avaliar e indicar as melhores opções de produtos e equipamentos para cada situação.

Além de ser referência em saúde, com equipamentos e produtos para os cuidados de rotina ou esporádicos, a Cirúrgica Tomazoni também oferece produtos para profissionais que atuam na área da saúde e estética, como luvas, máscara e algodão, móveis e acessórios.

A Cirúrgica Tomazoni está situada na Rua Pastor Sandresky, 157, Centro.

Para saber mais sobre os produtos, contate:

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